O vice-governador Geraldo Júnior (MDB) atribui toda polêmica do início dessa semana que dava seu nome como certo como candidato da base para a prefeitura de Salvador, após uma reunião entre o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e um dos principais caciques petistas, o senador Jaques Wagner, a uma notícia ‘fake’. Ele frisou ainda, que a articulação avançada da base governista já está incomodado os adversários, que tem o prefeito Bruno Reis (UB), como principal trunfo para a disputa.
Para além, Geraldo Júnior refutou ainda que a escolha do vice passe por ele ou por qualquer pré-candidato. Indicou tratar-se de uma prerrogativa do governador.
Conforme Geraldo Júnior, que não recuou, e reafirma continuar trabalhando pela unidade em torno do seu nome, nesse caso específico, no entanto, ele não participou de nenhuma reunião nem oficial nem extra-oficial com os líderes petistas, muito menos foi comunicado de nada neste sentido.
“Lógico, que tenho trabalhado para buscar unidade em torno do meu nome, mas se esse não for o desejo do governador que é o comandante do processo, do grupo, Olívia [Santana] emplacará, ou Robinson [Almeida], ou Lídice [da Mata], ou Sargento Isidório. Afinal, não nos faltam nomes para logo mais em novembro esse anúncio ser feito com maturidade e isso está incomodado o lado de lá”, cutucou.
“Portanto, continuo dizendo que se tratou de fake news. Pois, pelo que conheço o governador e o senador, que possuem um trato de muita ética e respeito para com sua base, jamais uma notícia dessa seria vazada dessa maneira, sem antes ser comunicada ao Conselho Político que está trabalhando em busca da unidade”, disse, em conversa com o bahia.ba.
Por fim, Geraldo Júnior não deixou de contestar qualquer negociação com a ex-primeira-dama Fátima Mendonça com expectativa de que ela seja vice numa chapa encabeçada por ele.
“Fatinha tem história, conceito, admiração, mas isso não quer dizer que será o ideal. Existem nomes grandes como o Fabya Reis que pode encabeçar uma chapa, até porque eu nem fui escolhido para encabeçar nada. E vamos levar em consideração que o pressuposto é que o governador escolha o vice e, que o escolhido seja consultado. São as forças ocultas se revirando, mas respeitando os adversários, posso dizer que essa vai ser a maior disputa que já houve na história política de Salvador”, concluiu.
