O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos desde o penúltimo dia de seu mandato à frente do Palácio do Planalto, foi aconselhado por três assessores que o acompanham a não voltar para o Brasil.
O motivo do alerta seria evitar uma prisão que estaria prestes a ser determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Esses assessores, que passam grande parte do tempo e mantêm influência junto ao ex-mandatário, foram determinantes para que ele deixasse o Brasil.
Sob o mesmo argumento que defende seu exílio, Bolsonaro foi convencido a ir para o exterior antes mesmo da posse de seu adversário político, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Fora da presidência, o representante da direita brasileira perde a imunidade e pode ser condenado por uma série de crimes.
A possibilidade de que Bolsonaro se instale fora do Brasil é completamente desaprovada pelo Partido Liberal, que quer o retorno imediato do ex-presidente.
