A população soteropolitana se mostrou bastante satisfeita com as mudanças promovidas pelo Governo Federal no Programa Farmácia Popular. Desde a última quarta (10), mais dez remédios e insumos passaram a ser distribuídos de forma gratuita em mais de 31 mil unidades credenciadas pelo país. A partir de agora, nas farmácias presentes em mais de 4,7 mil cidades brasileiras, 95% dos medicamentos podem ser retirados gratuitamente. Os mais novos da lista são os remédios colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite.
Na fila da Farmácia Popular da Lapa, por
exemplo, muita gente comemorou a mudança feita pelo Ministério da
Saúde. “Vai ajudar muito a gente a economizar. Já temos um custo de vida
muito alto pra quem ganha um salário mínimo. Eu por exemplo tenho
glaucoma congênito e as coisas ficarão mais fáceis para mim, poderem
utilizar esse dinheiro com minha família”, afirmou a aposentada Maria
Auxiliadora dos Santos, 67 anos. A medida vai beneficiar pelo menos 3
milhões de usuários. “Em média, isso pode gerar uma economia para os
usuários de até R$ 400 por ano”, informou a ministra Nísia Trindade.
Segundo ela, pesquisas demonstram que a iniciativa tem a aprovação de mais de 80% dos brasileiros. "Hoje o Farmácia Popular é uma realidade brasileira e queremos universalizá-lo. Queremos firmar a importância dele como programa do SUS e celebrar a volta do programa como componente da nossa assistência farmacêutica e do cuidado da saúde da população. Viva o Farmácia Popular, viva o SUS", exaltou a ministra.
Para o eletricista Cláudio Lopes Farias, 55 anos, a ampliação da quantidade de medicamentos gratuitos é uma conquista do povo e das pessoas que lutam por uma saúde pública de qualidade. Ele sofre de colesterol alto. “São vida que estão sendo salvas né? É o mínimo que pode ser feito diante de filas enormes de espera, de pessoas nos hospitais, de gente buscando cuidar da própria saúde, ao mesmo tempo em que precisa sustentar família, pagar água e luz, que agora ficou mais cara”, destacou.