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JORGE CALMON E LUIZ CARLOS PRESTES

Como esquecer a amizade dos jornalistas e professores Luis Henrique Dias Tavares

Publicada em 08/07/22 às 11:11h - 294 visualizações

Fonte Facebook.com Luis Guilherme Pontes Tavares supervisão do Jornalista Jair Cezarinho


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JORGE CALMON E LUIZ CARLOS PRESTES
 (Foto: Reprodução/Facebook)
Na década de 1930, estreando no jornalismo de A Tarde, o jovem repórter Jorge Calmon Moniz de Bittencourt (1915-2006) entrevistou o líder militar gaúcho Luiz Carlos Prestes (1898-1990). O jornal não publicou a reportagem, mas o autor manteve o manuscrito de letrinhas miúdas e sem borrões. Quando vi o documento, desejei copiá-lo, mas fui advertido de que a grafia dificultaria a tarefa. Não insisti, mas neste 07 de julho, dia do nascimento dele (faria 107 anos), a lembrança do episódio se reacendeu.

Por certo, pesquisadores das áreas de História, Jornalismo e Ciências Políticas apreciariam conhecer o texto e, quiçá, elaborar comunicação sobre o que teria acontecido na década de 1930 para se barrar o entusiasmo do jovem repórter e não publicar o “furo” que ele obtivera.

Vida que segue!

Cresce minha admiração e saudade do Dr. Jorge, como o tratava, e tenho consciência de que ele desempenhou com entusiasmo o zelo por instituições e pessoas. Foi redator-chefe de A Tarde ao longo de 60 anos; foi deputado estadual; foi secretário da Justiça; publicou livros e capitaneou, na segunda metade da década de 1980, a defesa da integralidade do território baiano com a vitoriosa campanha “A Bahia não se divide”.

Estou na Associação Bahiana de Imprensa (ABI), de onde ele foi presidente e sócio atuante a vida inteira, por sugestão dele e há 11 anos atuo na diretoria da instituição com o entusiasmo que ele nos ensinou a oferecer à Bahia.

Como esquecer a amizade dos jornalistas e professores Luis Henrique Dias Tavares (1926-2020) e Jorge Calmon (fofo)? Que a mantenham, para todo o sempre, no misterioso além.



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