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Opinião - Não somos e nem seremos a barbárie que o presidente é

Publicada em 06/09/21 às 14:10h - 292 visualizações

Fonte: JL Política


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Opinião - Não somos e nem seremos a barbárie que o presidente é
 (Foto: Reprodução)
[*] Carlos Cauê

O recrudescimento da tensão no país, originada e insuflada permanentemente pelo governo federal, pela voz ensandecida do presidente Jair Bolsonaro, é um fator cuja responsabilidade dos brasileiros não pode deixar passar despercebida, nem minimizar.

Sobretudo os que ocupam postos de direção do país - de governadores a prefeitos, passando por parlamentares municipais, estaduais e federais, até juízes e órgãos de controle – não podem, sob a desculpa de relevar os arroubos pessoais do presidente, negligenciar com a temerosa carga de perigo a que ele expõe a nação e democracia. 

O confronto deliberado para o qual o presidente chama seus apoiadores neste insigne sete de setembro, estimulando atos de violência, armamento de participantes, revanchismo e ataque físicos a pessoas e instituições, não pode ser visto – mesmo que não se concretizem - como algo de menos importância.

O presidente joga o tudo ou nada sem se importar com a história desse país, sua trajetória de luta de conquistas como nação e, principalmente, com os mais de 212 milhões de seres humanos que habitam essa pátria. 

Obcecado em se manter no poder, apesar do caos que impôs ao Brasil, ao vergonhoso descrédito do país perante o mundo, ao conflito fratricida que estimula e alimenta em forma de ódio e discórdia, e indiferente à morte de mais de 580 mil brasileiros por uma pandemia que poderia ter sido menos mortífera entre nós, o presidente só se interessa pelo que pode camuflar suas responsabilidades com o desemprego que atinge mais de 15 milhões, a inflação, a carestia, o iminente apagão energético que se desenha, e o relatório da CPI da Covid-19, que certamente deve expor seus crimes de responsabilidade perante seu dever constitucional com a saúde dos brasileiros. 

A forma como Bolsonaro lida com tais problemas e responsabilidades é a de acirrar ainda mais o clima belicoso no país. Esse sete de setembro é apenas a sua mais recente armadilha para democratas, patriotas, nacionalistas sinceros e progressistas de todas as classes que não suportam mais ver o Brasil agonizar sob o comando cínico e cruel da psicopatia oficial do presidente. 

Armadilha, aliás, que deve ser evitada de todas as formas, porque Bolsonaro já alcançou seu objetivo apenas com a convocação provocativa dos atos do dia, e qualquer reação - que não o profundo isolamento dele e sua gleba - é exatamente o que ele espera para tentar igualar-se à justeza dos movimentos democráticos e legitimar sua sanha de violência.

Qualquer acidente, qualquer confusão, qualquer briga ou ataque será contabilizado na lista surreal de vitórias do facínora. Não digo que os democratas não devam ir ás ruas, mas fazê-lo com a responsabilidade da caravana que passa, cantando o hino nacional, enquanto a alcateia apenas ladra. 

Isolado como nunca vimos um presidente do país chegar a ser, Bolsonaro joga suas últimas cartadas no mesmo momento em que setores cruciais da elite econômica do país rompem o silêncio para condenar abertamente suas posições.

Até o agronegócio, aliado antigo e resiliente, se pôs em linha de confronto com ele. E mesmo tendo conseguido adiar o lançamento do manifesto dos grandes empresários do país, que pede a pacificação e harmonia entre os três Poderes, já com mais de 200 assinaturas, nascido da preocupação da Febraban com a atual situação do país, o presidente só conseguiu demonstrar o grau de aperreio a que chegou. E o que poderia parecer um ato de força, saiu-se como franco desespero. 

Até as eleições de 2022, fórum superior para o qual a vida está convocando a nação para enterrar de vez essa terrível experiência em que mergulhamos, os brasileiros precisam ficar atentos e fortes, pois não faltarão provocações, manobras, armadilhas e tretas de todos os tipos tentando desviar o país do caminho democrático. A Bolsonaro interessa o caos, pois esse é o ringue em que ele se acostumou a jogar. 

Cabe ao bom senso, ao elevado dever democrático e vigilante da sociedade e de suas instituições, com maturidade e consciência de um grande povo, isolar a fera acuada à insignificância de seu governo. Superar os percalços que ele engendra diariamente e levar o Brasil ao ajuste de contas democrático consigo mesmo nas eleições de 2022, provando ao mundo e a nós mesmos que não somos a barbárie que Jair Bolsonaro tenta oficializar entre nós. 

[*] É jornalista e marqueteiro político.



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