Nesta segunda-feira, 11, o antigo chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, virou alvo de mais uma polêmica. Ele foi acusado pelas autoridades fiscais do Reino Unido de sonegar cerca de 400 milhões de libras (aproximadamente R$ 2 5 bilhões). A descoberta foi feita pela HMRC, a Receita e Alfândega de sua Majestade.
De acordo com a denúncia, todo o dinheiro estaria em empresas off-shore. Um representante do órgão que investiga o caso relatou que o inquérito teve nível global, e com o processo em andamento, o ex-dirigente tem direito a uma defesa justa. Em agosto deste ano, ele pode ser ouvido pelas autoridades sobre o caso.
Atualmente, Ecclestone possui uma fortuna avaliada em torno dos 2,5 bilhões de libras (R$ 16 bilhões).
Reincidências
Essa não é a primeira vez neste ano em que Ecclestone tem problemas com as autoridades. Em maio, no aeroporto de Viracopos, em Campinas, o britânico foi preso por obter porte ilegal de arma. Em seu jatinho, ele tentou embarcar com uma pistola calibre 32 e sem a documentação necessária e acabou sendo detido.
Na ocasião, o delegado definiu uma fiança de mais de R$ 6 mil, que foi paga por Bernie. Após o incidente, o ex-CEO da F1 partiu para a Suíça em um voo particular.
Ao ser questionado sobre os conflitos entre Rússia e Ucrânia, o ex-chefão da F1, conhecido por suas falas polêmicas, defendeu recentemente o presidente russo Vladimir Putin. Na mesma circunstancia, minimizou as falas racistas de Nelson Piquet contra Lewis Hamilton.