Sem receber salários há pelo menos seis meses, os Funcionários dos clubes sociais do Cruzeiro – Sede Campestre e Barro Preto – seguem em greve por tempo indeterminado. A promessa dos dirigentes era de que pelo menos parte dos atrasados seria acertada ainda nesta semana mas até essa quinta-feira (21), os funcionários nada haviam recebido.
Os funcionários da Toca I e os jogadores da base tambem não receberam os salários, conforme prometido.
Em nota oficial, os empregados explicaram a decisão: “Infelizmente, a situação ficou intolerável. É injustificado até mesmo a forma com a qual o Cruzeiro vem sendo gerido”.
Ainda na nota os colaboradores informam que parceiros financeiros do Cruzeiro se preocupam apenas com o pagamento do futebol e com isso, profissionais fora do setor ficam prejudicados.
O Clube precisa de R$ 9 milhões para colocar os salários atrasados em dia. O levantamento necessário foi apresentado pelo presidente em reunião com o elenco na última semana. Em nota, a diretoria disse que “à medida em que o clube viabilizar as quantias junto aos parceiros, as pendências serão quitadas de forma gradativa”.