Independente do desfecho do Campeonato Baiano, a direção do Bahia de Feira já trabalha no sentido da permanência do treinador Oliveira Canindé para a sequência da temporada 2021, quando o Tremendão ainda terá pela frente a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro. O presidente do clube, Jodilton Souza confia que o profissional permaneça no clube, deverá ter um calendário recheado de competições em 2022.
Oliveira Canindé veio para Feira de Santana precedido de um currículo marcado pelas conquistas da Série D em 2010, pelo Guarany/CE e da Copa do Nordeste em 2013 pelo Campinense/PB. No Tremendão, ele teve o desafio de remontar a equipe que veio de uma temporada 2020 pouco inspirada: eliminada na 2ª fase da Copa do Brasil pelo Paraná; sexto lugar no Campeonato Baiano e na Série D – com um formado diferente – sequer passou da 1ª fase. Isso implicou na substituição do então treinador Quintino Barbosa, o Barbosinha, por Arnaldo Lira.
Com a troca de técnico e remodelagem da equipe, a diretoria fez uma aposta que deu certo e o Bahia de Feira está na fase decisiva do estadual. “Não é fácil se remontar uma estrutura dentro de um tempo curto, mas ele foi de uma felicidade extrema e faz um trabalho interessante, ou seja, nós colocamos aqui no mercado baiano mais um profissional como fizemos com Lira em 2011 e foi campeão, um pouco antes com Nazareno (Silva) que fez boa campanha no Fluminense e foi campeão no Bahia de Feira da 2ª divisão”, aponta Jodilton Souza. “Quem sabe, se Canindé não emplaca mais um titulo para a gente? Acho que estamos no caminho certo, mas independente disso queremos que ele dê sequência ao trabalho na Série D já visando o ano que vem”, complementa.
De acordo com Jodilton Souza, as conversas têm avançado no sentido da permanência do treinador. “Poucos aqui sabem, mas nosso treinador tem um currículo marcado por trabalhos importantes e isso implica numa valorização, inclusive financeira. Ou seja, ele tem um patamar e no momento estamos conversando porque entendemos que deve ser feito um ajuste para que ele fique conosco porque interessante que nesse momento o trabalho prossiga, mesmo disputando uma competição que tem as duas dificuldades”, salienta.
Souza acredita que existem grandes possibilidades de Oliveira Canindé permanecer à frente do Tremendão. “Acredito que ele hoje se sinta em casa por conta da estrutura que oferecemos, tanto na parte física, quanto na parte administrativa porque são poucas pessoas trabalhando, o diálogo é mais fácil e dentre os profissionais que trabalharam conosco, o professor Canindé é o que atende a praticamente a todos os requisitos que estabelecemos para os profissionais trabalharem conosco”, observa