Durante a pandemia de coronavírus, que gerou uma crise financeira no futebol brasileiro, a Globo começou a renegociar ou romper contratos de direitos de televisão. Primeiro, entrou com um processo contra a Fifa para não pagar as parcelas dos direitos referentes à Copa do Mundo. E consegui, de fato, suspender a quitação desses valores.
Depois, houve a disputa relacionado à MP do Mandante para o Campeonato Carioca quando o Flamengo transmitiu um jogo baseado na lei. No meio do imbróglio, a Globo rescindiu de forma unilateral o contrato do Estadual o que gera agora uma disputa jurídica com a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro).
Em paralelo, a Globo também pedia à Conmebol a redução do contrato da Libertadores por conta da pandemia. A Conmebol não topou e a emissora mandou a carta de rescisão que já chegou à entidade.
A questão é que o contrato da Globo para Libertadores representa em torno de um quinto do total das receitas da competição que são em torno de US$ 300 milhões. Ou seja, uma saída seria um baque financeiro. Mas há a possibilidade de a Conmebol encontrar outros interessados nesses direitos. (Uol)