Cover de Luiz Gonzaga, Santana Baião da Penha, lamenta não participar do Forró Caju em Casa
É revoltante saber que me deixaram de fora
Publicada em 06/01/22 às 18:06h - 275 visualizações
Fonte: Só Sergipe
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(Foto: Santana Baião da Penha fará uma live no dia de São Pedro)
“É revoltante saber que me deixaram de fora. Às vezes penso até em não me apresentar mais aqui em Aracaju. É lamentável”, desabafa o cantor e compositor Santana Baião da Penha, que se considera o “maior representante de Luiz Gonzaga, referindo-se ao Programa Forró Caju em Casa, que substitui o Forró Caju, devido à pandemia da covid-19. Ele diz que é “fã eterno” do Rei do Baião e sonha, depois de se aposentar da Aeronáutica, ir morar em Lisboa para difundir o autêntico forró em terras lusitanas e na cidade de Colônia, Alemanha, onde tem um festival de forró. Enquanto esses sonhos não se realizam, ele segue por aqui e no dia de São Pedro fará uma live na Feira do Turista. Na verdade, essa apresentação seria no dia de São João, mas como o sanfoneiro está doente, o projeto foi adiado. O interprete do Luiz Gonzaga conversou com o Só Sergipe essa semana. Leia.
SÓ SERGIPE: Como o senhor pretende se reinventar para o São João desta terça-feira?
SANTANA BAIÃO: Nós vamos colocar ideias novas, mostrando que a nossa criatividade nordestina é muito forte. Iríamos fazer uma live de São João na Feira do Turista cantando Gonzaga, Dominguinhos e Jackson do Pandeiro. A live iria acontecer no dia de São João, mas infelizmente meu sanfoneiro não pôde mais. Então, estamos organizando tudo para uma live no São Pedro com a mesma energia e criatividade.
SS – Quais as suas expectativas para essas comemorações juninas diferenciadas?
SB: Sempre confiei na minha capacidade, então serão as melhores. Eu só estou chateado porque eu, com o o maior representante do Luiz Gonzaga (Rei do Baião) do Estado de Sergipe, fiquei fora do Forró Caju, e nesse momento também estou fora do Forró Caju em Casa. É revoltante saber que me deixaram de fora. Às vezes penso até em não me apresentar mais aqui em Aracaju. É lamentável.
SS – Quantos eventos do Forro Caju o senhor já participou?
SB – Participei de seis eventos do Forró Caju.
SS – Você tem outas atividades profissionais?
SB – Sou militar da Força Aérea Brasileira (FAB), sou sargento paraquedista.
SS – Quando começou a sua admiração pelo Rei do Baião?
SB – Desde criança ouvia meu pai cantando as canções de Luiz Gonzaga em Penedo, Alagoas que foi onde nasci. Eu cresci vendo meu pai que é meu maior ídolo, recitando e cantando Luiz Gonzaga. Eu cresci nesse contexto musical, é uma admiração que vem de berço.
SS – O senhor é pesquisador do Luiz Gonzaga, no que consiste a sua pesquisa sobre ele ?
SB – Todo forrozeiro que quer crescer na área da verdadeira cultura nordestina tem que pesquisar Luiz Gonzaga, porque ele é a raiz da nossa cultura. Quando eu comecei a pesquisar esse grande gênio, eu vi a necessidade de representá-lo, então coloquei o gibão e o chapéu de couro para mostrar não só os sergipanos, mas aos turistas que aqui chegam na nossa capital.
SS –O senhor se considera um cover dele?
SB – Sim, em 2012 eu lancei o meu primeiro CD cantando o centenário de Luiz Gonzaga.
SS – Qual o seu maior desejo como cantor de forró?.
SB – Levar a nossa cultura a todos os lugares do mundo, inclusive em países da Europa, como Portugal, França, Itália, Alemanha, onde acontece o maior festival de forró pé de serra da Europa, na cidade Colônia. E meu sonho é ir morar em Lisboa.
Agora, curta um pouco de Santana Baião da Penha, num show no Teatro Atheneu, em 2016.
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