Quando se fala em um caso ocorrido em outra região ou país, parece que o fato ganha maior credibilidade. Quando é uma ocorrência local há quem faça pouco caso como se ele não fosse real. Mas vale lembrar um episodio ocorrido há mais de 30 anos envolvendo dona Maria Amélia Gomes, dona Milu, pessoa de absoluta credibilidade, que durante mais de 50 anos foi responsável pelos transmissores da Radio Sociedade de Feira.
Ela morava na área dos transmissores, onde o caso ocorreu e foi relatado, há muito tempo ao jornal A Tarde. Dona Milu estava na casa dos transmissores quando percebeu a presença de um veículo com a aparência de uma moto grande. O aparelho desceu do céu e com ele um ser semelhante a um humano, que lhe pediu óleo. Ela foi até uma estante pegou uma lata do produto e deu ao ser que fez uso, ela não percebeu bem como, e depois de agradecer, deu partida ao veículo. Ela teve que puxar dois netos, ainda pequenos, que ficaram pendurados no objeto aéreo.
Dona Milu disse que embora não ouvisse a voz do visitante, entendeu perfeitamente o que ele falou. O ser foi descrito como de estatura mediana, tez morena, cabelos baixos e a única diferença em relação a um de nós, estava nas mãos: “O dedos eram mais curtos, faltavam as extremidades (falange distal), onde ficam as unhas”. Esse detalhe ela afirmava com segurança lembrando que quando era garota, na zona rural em Ipirá, um rapaz cortou os dedos ao tentar abrir um coco, “era a mesma coisa”. Interessante é que esse estranho veículo (parecendo uma moto) também foi visto na região do sisal, conforme noticiário da época, falando-se ainda em um objeto aéreo “parecendo um fusca”. (Zadir Porto)