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Coluna do Levi Vasconcelos

Geraldo, o que entra na cena de Itabuna após Lula tirar da geladeira

Confira a coluna de Levi Vasconcelos

Publicada em 14/07/23 às 11:48h - 232 visualizações

Fonte atarde.com.br. por levivasconcelos *Sob a supervisão do Jornalista Jair Cezarinho WWW.ENCONTROJA.COM.BR


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 Geraldo, o que entra na cena de Itabuna após Lula tirar da geladeira
 (Foto: Reprodução)

No 2 de julho Lula dormiu em Ilhéus. No café da manhã do dia 3 o único político da região presente foi Geraldo Simões, ex-prefeito de Itabuna, ex-deputado federal. Os dois se tratam por ‘compadre’. 

Geraldo pediu ao compadre a instalação de um porto seco em Itabuna. Na mosca, em duplo sentido. Os itabunenses dizem estar perdendo espaço para Ilhéus, terra do Porto Sul, onde um imóvel igual chega a ser 40% mais caro.

O tabuleiro itabunense até então girava entre duas peças,  o prefeito Augusto Castro (PSD) e o deputado estadual Pancadinha (SD), que vem liderando todas as pesquisas lá. De Lula em diante as rodas de conversas apontam unânimes: Geraldo volta à cena também como candidato competitivo.

Ostracismo —Até aí, Geraldo ainda estava jogado num canto por Rui Costa. Em 2014, quando Jaques Wagner findava o governo, botou na mesa como candidatos a sucessor Rui Costa, José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, e o senador Walter Pinheiro. 

Ele apoiou Gabrielli e entrou em desgraça com Rui, o ungido. E passou os últimos oito anos como se não existisse. Rui ia a Itabuna e fazia questão de se hospedar na casa do ex-prefeito Fernando Gomes, inimigo dele.

Foi a ida de Lula a Ilhéus que deu a ele novo gás. Ano passado, Augusto, que hoje está no PSD de Otto Alencar mas veio do PSDB, ficou no muro, pensando que ACM Neto ia ganhar. Pancadinha  ficou com o próprio Neto. No São Pedro, o forró grapiúna, Jerônimo já não foi lá, mandou o vice, Geraldo Júnior. Já era o efeito Geraldo, o Simões.

Adolfo Viana diz que tucanos estão abertos para conversas

O deputado federal Adolfo Viana, presidente estadual do PSDB, diz que o partido está aberto a conversas para alianças em todos os cantos, inclusive Salvador, mas com algumas ressalvas:

— Não vamos abrir mão de termos candidaturas próprias onde temos candidatos competitivos, como no caso do deputado  Pablo Roberto em Feira de Santana e a prefeita Suzana Ramos em Juazeiro.

Ou seja, em Salvador, onde o partido hoje é aliado do prefeito Bruno Reis (UB), há possibilidade de conversas inclusive com o candidato que for abençoado pelos aliados de Jerônimo e cia.

Aliás, em Salvador alguns tucanos se queixam que o partido sempre foi colocado a reboque de ACM Neto, mas não está mais nessa. O partido avalia que com a entrada de Carlos Muniz, presidente da Câmara, se cacifou. LEIA MAIS





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