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Coluna do Levi Vasconcelos

PT corre atrás para saber como vai jogar nos 50 maiores municípios

Confira a coluna de Levi Vasconcelos deste domingo, 18

Publicada em 18/06/23 às 18:46h - 234 visualizações

Fonte atarde.com.br. Colunista levivasconcelos *Sob a supervisão do Jornalista Jair Cezarinho WWW.ENCONTROJA.COM.BR


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PT corre atrás para saber como vai jogar nos 50 maiores municípios
 (Foto: Reprodução)

O que se passa no jogo político dos 50 maiores municípios  baianos? É atrás de entender os cenários com clareza que Éden Valadares, presidente do PT na Bahia, está percorrendo os quatro cantos do Estado nos chamados Encontros Territoriais. Quando o painel for traçado caso a caso, o partido decidirá como agir de olho em 2024.

O mix dos 50 maiores, segundo ele, congrega 64% do eleitorado baiano. Os 367 municípios restantes também vão ter sua vez, mas ponderando que, como cada caso é um caso, a prioridade foi por tamanho, o que, em alguns, já são bons pepinos para descascar.

Começa por Salvador, o ninho de ACM Neto, o adversário principal. Como nos demais, a ideia central é unir a base. Com o detalhe que o PT é o maior e se nunca ganhou, sozinho não pode nem sonhar com isso. 

Enredos —Em Feira de Santana, o segundo maior, que o PT também nunca governou, está tudo, o deputado federal Zé Neto, pentacampeão de derrotas, vai tentar evitar o hexa. E em Vitória da Conquista, onde já governou e quer retomar, também caso resolvido, o nome é o do deputado federal Valdenor Pereira.

Tudo, segundo Éden, será avaliado direitinho para ampliar as chances de acerto.

Se em alguns casos o partido não abre mão da cabeça da chapa, como também em Cruz das Almas e Senhor do Bonfim, noutros vai ter que ceder. Afinal, o PT é o partido de Lula e Jerônimo e na Bahia está forte. Prefeito influi em eleição estadual? A aposta é que sim. É 2024 já de olho em 2026.

Saraiva quer deputados contra o sofrer de alguns ex-deputados  

Otoniel Saraiva, presidente da Associação dos Ex-Deputados, diz que espera mudar ainda este o estatuto da entidade para incorporar também os deputados da ativa e fazer caixa para ajudar alguns que passam muitas dificuldades.

Desde 1945, após o fim da ditadura de Getúlio Vargas, 211 parlamentares já passaram na Assembleia da Bahia (alguns com vários mandatos) sem contaar os atuais e mais de 100 deles ainda estão vivos, com o detalhe: alguns passam sérias dificuldades para viver.

— A fusão é a solução. O Ceará tem expertise nisso. Lá, ex e atuais estão na mesma entidade e a associação tem sede social e dinheiro em caixa, mais de R$ 5 milhões.

Diz Otoniel que dias atrás tentou fazer ‘uma vaquinha’ a fim de comprar uma cadeira de rodas para uma ex-deputada. Não conseguimos sucesso.

Vice tem protagonismo

Hari Alexandre Brus Filho, o Hari, que herdou do pai o DNA também da paixão pelo PDT, agora presidente da Fundação Leonel Brizola Alberto Pasqualini, vai a Fortaleza esta semana levando uma comitiva de 30 confrades baianos para o Seminário Regional do partido.

Ele diz que Ana Paula, a vice-prefeita de Salvador, depois que foi vice de Ciro Gomes, virou figura nacional. E tem que ficar onde está, como vice de Bruno Reis.

Luquini, o menino que foi aprender política nos  EUA

Mattheus Luchini, 19 anos, aluno do Colégio Militar de Salvador, quer saber mais de política por entender que é a melhor maneira de marcharmos no rumo da construção de um mundo melhor, e correu atrás. Encontrou o Amherst College, em Amherst, Massachusetts, submeteu-se a rigoroso processo de seleção e  está lá desde o ano passaado em busca do conhecimento. E já sabe algo:

— Para mim, aprender a política  é um chamado. Já deu para ver com clareza, por exemplo, que Donald Trump e Joe Biden, o ex-presidente dos EUA e o atual, não respeitam o Brasil. E nem a América Latina de modo geral.

Luquini diz que também vai focar o olhar cá.




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