Diz Bruno Reis que só vai cuidar de eleição que vem, agora é hora de admistrar.. Claro que é só discurso. Jerônimo já avisou que quando voltar da China reunirá logo Conselho Político, formado por partidos da base do governo. Pauta: 2024, com foco nos grandes municípios baianos.
Em quase todos eles Lula teve mais votos no primeiro turno do que no segundo e também ACM Neto, herdando os votos de João Roma, também. Jerônimo quer ver é se desconta.
Também já está decidido. Jerônimo vai botar gás para unir os aliados e partir com tudo para cima. Nas quatro maiores cidades da Bahia, Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Camaçari, Lula cresceu em todas do primeiro para o segundo turno, mas ACM Neto também. É isso que Jerônimo quer atacar.
Salvador —Claro que todas as grandes interessam, mas especialmente em Salvador, a principal base de ACM Neto, o adversário principal, também por isso é o alvo predileto. O governo vai botar todo gás, e é aí que Bruno Reis vai ter que se bulir muito anntes de 2024.
Qual é a tática a seguir, pulverizar a base aliada como foi feito algumas vezes, a última em 2020, ou unir todos em torno de um só nome? Até agora, a corrente majoritária prega a união em torno de um nome que, alguns dizem, já existe, mas Eden Valadares, presidente do PT, nega.
— Até agora só fizemos uma reunião da Federação (PT, PV e PCdoB), mas tudo ainda muito preliminar, sem nenhuma definição.
Na volta de Jerônimo, a coisa começa a esquentar.
Jerônimo já avisou que quando voltar da China reunirá logo Conselho Político - Foto: Rafael Martins | GOV-BA
Vereadores de Feira apertam o cerco contra baixaria na micareta
Já faz mais de dez anos que a Assembleia da Bahia aprovou a Lei Estadual 12.573, da então deputada Luiza Maia, a chamada Lei Anti Baixaria. Apesar da intensa polêmica que causou na época, com a reação do pessoal do pagode, nunca foi regulamentada e nem usada.
A lei proíbe a contratação com dinheiro público de artistas com músicas que exponham as mulheres a vexames ou constrangimentos.
Aliás, tão mal se sabe da existência dela que, em Feira de Santana, o vereador Luiz Augusto de Jesus, o Lulinha (UB) apresentou um projeto municipal no mesmo Tom. E agora faz pressão para a Prefeitura cumpri-la na micareta, de 20 a 23 deste mês.
Mais: os colegas de Lulinha abraçaram a causa e o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jairo Carneiro Filho, já disse que vai cumprir. Lá, o artista que descumprir vai perder dinheiro no cachê.
A saudade da Sunab de Vavá
Waldemar Oliveira, ex-vereador em Salvador, prestes a completar 80 anos, diz estar com saudades da velha Sunab, o apêndice do governo que fiscalizava preços para multar quem descumpria tabela.
— Fui comprar um complexo vitamínico numa farmácia da Pituba, era R$ 90. Fui em outro lugar, era R$ 56. Fui ver uma vodca, o preço variou de R$ 113 a R$ 125, mas se levasse três ficava por R$ 70. Pode isso?
Ivana Bastos, a exceção no comando da Unale
Ao eleger-se esta semana pela terceira vez para a presidência da União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale), a entidade que congrega os 436 deputados estaduais dos 26 estados e mais do Distrito Federal, a deputada baiana Ivana Bastos (PSD) protagonizou um feito duplamente inédito: não só é a primeira vez que uma mulher dirige a entidade, como também é a única a chegar 3 vezes entre homens e mulheres. Mas ela diz que a luta pela conquista de espaços ainda é muito longa:
— Temos muitas dificuldades, sim. Aqui na Alba quando quis ser presidente tive muitas dificuldades. O melhor modelo é o do México. Lá é uma lista, metade homens, metade mulheres. E cada qual com suplentes do mesmo gênero.