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Coluna do Levi Vasconcelos

O ferryboat é o primeiro abacaxi para Jerônimo encarar e descascar

Sistema está com sete navios (já teve nove), o que é pouco, a situação tende a piorar

Publicada em 09/11/22 às 13:50h - 143 visualizações

Fonte: atarde.com.br por Colunista - Levi Vasconcelos com supervisão do jornalista Jair Cezarinho WWW.ENCONTROJA.COM.BR


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 O ferryboat é o primeiro abacaxi para Jerônimo encarar e descascar
 (Foto: Reprodução)

As longas filas de espera no ferryboat e as gritarias dos usuários  marcaram o fim de semana. O sistema estava operando com apenas três embarcações,  num caso bem raro desde que fundado há 42 anos atrás.

O xis da questão: o sistema está com sete navios (já teve nove), o que é pouco, a situação tende a piorar com o movimento que a construção da ponte Salvador-Itaparica vai gerar, por ironia, a mesma ponte que o condena a tornar-se espécie ameaçada de extinção. 

Ou seja, precisa de investimentos, embora se saiba que com a ponte, prevista para uma conclusão em cinco anos a contar da hora que iniciar, o futuro é a extinção.

Solução —O governo discutia, desde antes da pandemia, duas possibilidades, a compra ou o aluguel de pelo menos dois novos navios, e o assunto ainda está no mesmo pé, segundo o secretário da Infraestrutura, Marcus Cavalcanti.

Em 2014 os dois últimos navios incorporados à frota, o Zumbi dos Palmares e o Dorival Caymmi, foram comprados na Grécia por algo em torno de R 54,9 milhões cada, o que significa mais dinheiro para solucionar o problema agora.

Claro que para além da pandemia surgiram outros imprevistos na ponte, como a dragagem das imediações do porto de Salvador, o que vai atrasar um pouco mais o início da ponte, mas para Jerônimo Rodrigues, que toma posse em 1º janeiro, o problema já vem como herança e justo no pique do verão, quando a travessia sufoca.

Enfim, a Alba volta ao normal, após a pandemia e a campanha

Quando a pandemia acabou, a campanha começou e envolveu nossos deputados (de modo geral, federais e estaduais), de forma que só agora o legislativo, lá e cá, está voltando ao velho normal, o de antes da Covid.

A Alba aprovou quatro projetos, todos por acordo. Ficaram mais interessante os discursos dos deputados.

Leo Prates (UB), secretário de Saúde de Salvador durante toda a pandemia, agradeceu aos que o elegeram deputado federal, Hilton Coelho (PSOL) aplaudiu a vitória de Lula e a de Jerônimo, esta com ressalvas, ‘ACM Neto vencer seria a volta ao atraso’, Robinson Almeida (PT) bateu em Bolsonaro e Neto e Rosemberg Pinto (PT), líder da bancada governista, ressaltou que a Bahia ‘foi fundamental na vitória de Lula’.

Para o velho normal secompletar, só faltou o bate e rebate só (teve bate). 

Ferry, precisando de reforço mesmo ameaçado de extinção -

A margem de erro de Adolfo

E eis que o jornalista Victor Pinto bateu de frente com o deputado Adolfo Menezes (PSD), presidente da Assembleia e declarado candidato à reeleição:

— Adolfo, afinal de contas, quantos votos você já tem?

Respondeu na bucha:

— 64.

— Como, se na Assembleia são 63 deputados.

— Um eu estou deixando para a margem de erro.

Gargalhada geral.

Reeleição para a Alba foi selada e carimbada

Se a reeleição do deputado Adolfo Menezes (PSD) para a presidência da Assembleia já era dada como favas contadas, ontem o envelope foi selado e carimbado. A federação integrada por PT (9 deputados), PV (4) e PCdoB (4), num total de 17 parlamentares, selou oficialmente o apoio a ele, após reunião.

Osni Cardoso (PT), o líder da bancada, diz que a reunião ocorreu tranquila e calma:

— Já havia toda uma simpatia pela ideia. Adolfo foi leal com o governo o tempo inteiro. Então, só nos restou fechar questão.

A oposição também já fechou com Adolfo, a eleição deve acontecer em 1º de fevereiro, quando os eleitos ou reeleitos este ano tomam posse.




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