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Coluna do Levi Vasconcelos

Movimentações alteraram resultados da Bahia no 2º turno

Jerônimo ganhou em 336 municípios no 1º turno, mas no 2º turno ampliou a vitória para 352

Publicada em 07/11/22 às 10:42h - 180 visualizações

Fonte: atarde.com.br com supervisão do Jornalista Jair Cezarinho WWW.ENwCONTROJA.COM.BR


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 Movimentações alteraram resultados da Bahia no 2º turno
 (Foto: Reprodução)
Nos 30 maiores municípios da Bahia Jerônimo ganhou no primeiro turno de 16 a 14 para ACM Neto. Já no segundo,  de 21 a 9. No geral, Jerônimo ganhou em 336 municípios no 1º turno contra 71 de Neto, mas no 2º turno ampliou a vitória para 352 contra 65.

No bolo, alguns detalhes curiosos: em Salvador Neto saiu de 783.749 votos (52,79%) para 1.013.094 (64,51%), quase 700 mil a mais, enquanto Jerônimo ficou na mesma, de 547.531 (36,88%) para 557.418 (35,49%). E por que isso aconteceu?    

O advogado Luiz Felipe Lima, especialista em direito eleitoral, deu uma vasculhada nos resultados das urnas baianas. E cita duas causas principais.

— Em Salvador, é lógico que ACM Neto junto com Bruno Reis partiram para cima, botaram gás. E no resto, não há dúvidas, os votos de João Roma migraram para ACM Neto. 

Em jequié —Luiz diz que Teixeira de Freitas é um caso lapidar. No primeiro turno foi quase empate, 26.827 (36,05%) para Jerônimo, 26.781 (35,99%) para Neto e 20.520 (27,58%) de João Roma. No 2º turno, Neto virou de 46.881 (60,05%) contra  31.193 (39,95%).

Luiz diz que em alguns casos que o prefeito tinha interesse no candidato a deputado, ou influenciou positivamente só no primeiro turno, ou em nada.

Em Ilhéus, por exemplo, o prefeito Marão (PSB) elegeu a mulher Soane Galvão (PSB) deputada estadual, Jerônimo ganhou no 1º turno e perdeu no 2º. Já em Jequié, o prefeito Zé Cocá (PP) ficou com Neto e quis eleger Hassan (PP). Jerônimo ganhou nos dois turnos com a força de D. Aline Peixoto, a primeira dama.

Nas pesquisas, o Paraná lá e o AtlasIntel cá, acertaram mais

Luiz Felipe diz que também deu uma olhada nas pesquisas divulgadas na Bahia e no Brasil na reta de chegada do 1º e 2º turnos para saber quem acertou mais.

Ele olhou 16 pesquisas divulgadas pelo Ipespe, Paraná Pesquisas, Veritá, Ipec, Atlas Intel, Datafolha e Nervera. Os índices de acerto foram bem maiores em dois:

— No plano nacional foi o Paraná e no baiano o AtlasIntel, ambos com indicativos muito próximos dos resultados oficiais.

Bom que se ressalte: no universo dos institutos de pesquisas já tínhamos o Brasmarket e agora também o Veritá, que divulgavam resultados bastante dissonantes do que saiu das urnas, mas estão aí.

Aliás, o Brasmarket é velho conhecido, o Veritá é novo. Se quem afere acerto de pesquisa é urna, a moral deles é quase zero. Mas estão aí. 

Em Ilhéus, por exemplo, Jerônimo ganhou no 1º turno e perdeu no 2º - Foto: Adriel Francisco | Divulgação

Nos 30 maiores municípios da Bahia Jerônimo ganhou no primeiro turno de 16 a 14 para ACM Neto. Já no segundo,  de 21 a 9. No geral, Jerônimo ganhou em 336 municípios no 1º turno contra 71 de Neto, mas no 2º turno ampliou a vitória para 352 contra 65.

No bolo, alguns detalhes curiosos: em Salvador Neto saiu de 783.749 votos (52,79%) para 1.013.094 (64,51%), quase 700 mil a mais, enquanto Jerônimo ficou na mesma, de 547.531 (36,88%) para 557.418 (35,49%). E por que isso aconteceu?    

O advogado Luiz Felipe Lima, especialista em direito eleitoral, deu uma vasculhada nos resultados das urnas baianas. E cita duas causas principais.

— Em Salvador, é lógico que ACM Neto junto com Bruno Reis partiram para cima, botaram gás. E no resto, não há dúvidas, os votos de João Roma migraram para ACM Neto. 

Em jequié —Luiz diz que Teixeira de Freitas é um caso lapidar. No primeiro turno foi quase empate, 26.827 (36,05%) para Jerônimo, 26.781 (35,99%) para Neto e 20.520 (27,58%) de João Roma. No 2º turno, Neto virou de 46.881 (60,05%) contra  31.193 (39,95%).

Luiz diz que em alguns casos que o prefeito tinha interesse no candidato a deputado, ou influenciou positivamente só no primeiro turno, ou em nada.

Em Ilhéus, por exemplo, o prefeito Marão (PSB) elegeu a mulher Soane Galvão (PSB) deputada estadual, Jerônimo ganhou no 1º turno e perdeu no 2º. Já em Jequié, o prefeito Zé Cocá (PP) ficou com Neto e quis eleger Hassan (PP). Jerônimo ganhou nos dois turnos com a força de D. Aline Peixoto, a primeira dama.

Nas pesquisas, o Paraná lá e o AtlasIntel cá, acertaram mais

Luiz Felipe diz que também deu uma olhada nas pesquisas divulgadas na Bahia e no Brasil na reta de chegada do 1º e 2º turnos para saber quem acertou mais.

Ele olhou 16 pesquisas divulgadas pelo Ipespe, Paraná Pesquisas, Veritá, Ipec, Atlas Intel, Datafolha e Nervera. Os índices de acerto foram bem maiores em dois:

— No plano nacional foi o Paraná e no baiano o AtlasIntel, ambos com indicativos muito próximos dos resultados oficiais.

Bom que se ressalte: no universo dos institutos de pesquisas já tínhamos o Brasmarket e agora também o Veritá, que divulgavam resultados bastante dissonantes do que saiu das urnas, mas estão aí.

Aliás, o Brasmarket é velho conhecido, o Veritá é novo. Se quem afere acerto de pesquisa é urna, a moral deles é quase zero. Mas estão aí.

PT com Lula cresce mais

Bolsonaro teve 57.797.847 votos em 2018, agora 58.206.354, exatos 408.507 a mais. Já Fernando Haddad, o candidato do PT, 47.040.906, enquanto Lula teve agora 60.345.999, ou 13.305.093 a mais.

Ou seja, o PT com Lula cresceu 32,5 vezes a mais do que Bolsonaro com o poder. E olha que agora jorrou dinheiro para ele. A partir de doações de artistas como Gustavo Lima, só para a Bahia, vieram R$ 500 milhões.

E a ponte, será que agora vai? Caminho livre, parece

Jerônimo já disse que as três grandes prioridades dele em matéria de grandes obras são a Fiol, a ponte Salvador-Itaparica e a reabilitação do estaleiro de São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe.

No caso da ponte, a obra parou com a pandemia e este ano, no período eleitoral, andou a passo de cágado. Segundo o secretário da Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, há duas pendências a serem resolvidas. Uma é o aluguel ou compra de novos navios para o ferryboat, que vai acabar, mas ironicamente durante a obra da ponte tende a ser mais exigido, até com a movimentação dos trabalhadores. Outra é a dragagem exigida pela Codeba no porto de Salvador.

— Está tudo bem encaminhado.



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