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Coluna do Levi Vasconcelos

Entre criminalizar pesquisas e alisar pedófilos, bom senso zero

Câmara dos Deputados contempla o povo brasileiro com um exemplo lapidar da contramão

Publicada em 24/10/22 às 17:26h - 153 visualizações

atarde.com.br por Colunista - Levi Vasconcelos com supervisão do jornalista Jair Cezarinho WWW.ENCONTROJA.COM.BR


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Entre criminalizar pesquisas e alisar pedófilos, bom senso zero
 (Foto: Reprodução)

Fim de campanha, e a Câmara dos Deputados contempla o povo brasileiro com um exemplo lapidar da contramão total entre o interesse deles e o público, o deles evidentemente no topo da pedida, e o resto tratado como resto.

Tirou da gaveta um projeto com mais de dez anos mofando por lá que criminaliza institutos de pesquisas que não acertarem as aferições com penas de quatro a 10 anos de prisão e aprovou a tramitação em regime de urgência por 295 votos a favor e 120 contra. 

Já o pedido de urgência para o projeto que transforma a pedofilia em crime hediondo foi derrotado por 224 votos contra e 135 a favor.  

Noutras palavras, no Brasil de hoje a polarização jogou o bom senso nas cucuias -

Baianos — Olhando assim, nua e cruamente, não tem nenhum sentido gastar esforços para perceber a vastidão do equívoco, pedofilia virar crime hediondo não precisa pressa, punir pesquisas eleitorais erradas com prisão, precisa.

No caso das pesquisas estavam presentes 26 dos 39 deputados federais baianos, 16 votaram a favor e  nove contra. Já no da pedofilia, só  presentes, com o detalhe, foram  votos para cada lado, sendo que entre estes estavam Paulo Magalhães e Sérgio Brito, que são do PSD de Otto Alencar, mas os oito restantes e também os 26 a favor, todos opositores do governo baiano, a maioria aliada de Bolsonaro.

Noutras palavras, no Brasil de hoje a polarização jogou o bom senso nas cucuias. E pelo andar da carruagem, ainda haverá muito tempo para o ajuste acontecer.

Colbert vai às redes pedir para vereadores deixarem ele gastar 

Em briga ostensiva contra a maioria dos vereadores liderada pelo presidente da Câmara, Fernando Torres (PSD), Colbert Martins (MDB), prefeito de Feira de Santana, causou sensação nas redes da cidade para fazer um apelo.

— Meus amigos de Feira de Santana, esse é um apelo que eu faço a vocês, que deixassem um pouco de fora a política. Gostaria que vocês entendessem uma coisa que do ponto de vista da administração pública é extremamente necessária. Uma coisa é ter dinheiro, a Prefeitura tem. Outra coisa é ter Orçamento para gastar.

E a partir daí detrincha uma série de gastos, inclusive na saúde, que ele quer fazer, tem dinheiro, mas não tem autorização para gastar.

O caso é absolutamente inusitado. Primeiro, se há precedentes uma situação dessas, é raro. Segundo, esse tipo de situação, no jogo político, normalmente se faz nas caladas.

O óleo ainda polui praias

Marcelo Borges, secretário do Meio Ambiente de Valença, diz que o óleo que está borrifando as praias do litoral baiano é um caso muito mais grave do que se pensa.

— Estamos com um time de pessoas, já fizemos quatro mutirões e o óleo continua chegando.

Ele conta que ainda vai fazer a pesagem, mas seguramente já coletou nos últimos dias só na praia do Guaibim  mais de 300 quilos. 

PSDB encolhe e deixa deputado fora da Alba

O deputado Paulo Câmara, que teve 53.480 votos, mas perdeu, embora entre os eleitos 16 tenham tido menos votos (com Fabíola Mansur, do PSB, foi pior, ela teve 58.064 votos, mas perdeu para os  com menos), está fora da Alba porque o PSDB, o partido dele, que já governou o Brasil com Fernando Henrique Cardoso, encolheu. Tinha um federal (até 2018 eram três), Adolfo Viana e dois estaduais, ele e Tiago Correia. Só ficou Tiago. Por conta dessa fragilidade, Paulo Câmara disse ser plenamente a favor das discussões para federalizar o partido que, no plano nacional, conversa com o MDB.

— Oficialmente, não sei de nada. Nunca nos chamaram para conversar.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Empate técnico

Jovem repórter, cheguei a Nazaré para fazer matéria sobre a situação do município, que acabava de sofrer forte enchente. Chegamos a José Nagib, dono de farmácia, arqui-adversário do prefeito Isaac Peixoto:

— Amigo, como faço para falar com o prefeito?

— Que horas são?

— Dez horas (da manhã).

— Impossível, meu caro. A esta hora ele deve estar completamente embriagado.

Fomos à Prefeitura, o prefeito estava lá, inteiro. Saiu a pergunta:

— Prefeito, a oposição aqui parece que joga duro contra o senhor, não é?

—Não, não, não... Aí só tem um tal de Nagib que enche a cara de cachaça para ficar me esculhambando.

Fomos buscar a terceira via, Deraldo da Farmácia, figura afável, diplomática, que mais tarde seria prefeito (com apoio de Isaac).

— Deraldo, ouvi essas duas histórias aqui, Nagib chama Isaac de biriteiro, Isaac diz que é Nagib. Quem está certo nessa pendenga?

E Deraldo, rindo mas falando no pé do ouvido:

— Não me meta em rolo não, mas é jogo para empate.




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