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Coluna do Levi Vasconcelos

Em matéria de insegurança tudo piora, essa é a sensação coletiva

Ao que parece, infelizmente prevalece a sensação de que desgraças desse tipo só se multiplicam

Publicada em 03/08/22 às 15:09h - 274 visualizações

atarde.com.br por Colunista - Levi Vasconcelos com supervisão do jornalista Jair Cezarinho WWW.ENCONTROJA.COM.BR


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Em matéria de insegurança tudo piora, essa é a sensação coletiva
 (Foto: Cristal de Rodrigues, de 15 anos, foi assassinada em tentativa de assalto na terça - Foto: Felipe Iruatã | Ag. A TARDE)
A dobrada do ano já entrou em cena com os maus fluídos gerados pelo caso da fisioterapeuta Valéria Cardoso dos Santos Teles, 37 anos, que estava com a família no Alto de Coutos, quando ela recebeu o tiro que não era para ela, apenas deu o azar de estar na linha. E ao que parece, infelizmente prevalece a sensação de que desgraças desse tipo só se multiplicam.

O assassinato de Cristal Rodrigues Pacheco, 15 anos, ontem em frente ao Palácio da Aclamação, prédio emblemático, antiga residência oficial dos governadores, centro de Salvador, é algo estupidamente diabólico. Aí, veja que anteontem D. Maria de Lourdes Alves dos Santos, 65 anos, fazia uma caminhada matinal na Avenida Barros Reis, levou um tiro. 

Quatros cantos —Entre Valéria e Cristal há outras vítimas destes tempos de tiroteios a esmo, como o pedreiro Anilton Antonio de Medeiros, 57 anos, que no dia 14 de abril também tombou com uma bala perdida no Guiné do Doron, no Cabula.

Mas em uma rápida olhadinha nos sites do interior, sem maiores pretensões, só de domingo para cá, dá para ver que nos quatro cantos da Bahia todo mundo tem um caso  violento por perto para se assustar. Em Brejões, por exemplo, Jânio Nunes Silva morreu a tiros disparados por bandidos em fuga que acabavam de assaltar  um posto de combustíveis.

Ou Sidney Monteiro, lá em Juazeiro, motorista de aplicativos encontrado morto num lixão, vítima de assalto.

É coisa que deveria estar no topo da pauta dos debates agora, na campanha. Cadê?

Rui em Alagoinhas fica entre o basquete e a cesta de cervejas

Rui Costa foi ontem a Alagoinhas, onde atacou um dos grandes calos do município, a saúde, anunciando a construção de um novo hospital regional, com a garantia de que, antes de sair, em dezembro, deixará tudo engatilhado.

Mas o bom da visita, foi o folclore que rendeu. Rui participou de uma roda de capoeira  e também entrou numa quadra de bastaquete onde pegou a bola e chegou a fazer algumas cestas. Mas no final ganhou do prefeito Joaquim Neto (PSD) uma cesta com todas as marcas de bebidas lá fabricadas. Só para lembrar, Alagoinhas é a terra das cervejas e o pessoal da Fieb diz que a área de expansão industrial lá já está saturada.

Lá, tem Joaquim Neto e o deputado federal Joseildo Ramos (PT) com  Jerônimo e o também federal e presidente estadual do UB, Paulo Azi, mais o ex-prefeito Paulo Cezar, com ACM Neto.

Neto, a aposta fora de debate

A desistência de ACM Neto de ir para o debate da Band, o que tradicionalmente abre a série da campanha eleitoral, mostra, segundo observadores, que ele está esbanjando confiança na falta de necessidade disso. Ou seja, ele está, como dizem,  se achando.

Mas também demonstra que tal excesso de confiança pode sair pela culatra. Ou seja, abre a guarda para os adversários baterem à vontade. Ele vai aguentar?

Padres querem preservar  acervo cultural da Igreja

Dom Dirceu, Bispo da Diocese de Camaçari, pilotou ontem uma reunião no Convento de Santo Antônio, em São Francisco do Conde, com padres das paróquias de oito municípios das cercanias. O foco dele: criar a Comissão Diocesana de Bens Culturais.

A pesquisadora Ana Clara Ferreira deu uma aula sobre o patrimônio cultural em que estavam, a começar pelo próprio convento, ocupado inicialmente pelos franciscanos, 400 anos atrás.

O radialista Átila Santana, que integra o Comitê Salve o Convento, que luta pelo restauro do Convento de Santo Antônio, diz que “a luta é dura, mas a causa é nobre”. 





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