As novas regras para as eleições de deputados, principalmente pelo fim das coligações partidárias, estão deixando os deputados estaduais baianos inquietos, cada um mirando o potencial projetado com os companheiros de partido.
A questão: com o fim das coligações, o coeficiente eleitoral (o número de votos válidos dividido pelo número de vagas) será por cada partido. Em 2018, foi de 110.659. Nenhum dos 63 atuais deputados atingiu sozinho o mínimo exigido.
Os que chegaram mais perto foram João Isidório (Avante), o mais votado, com 110.540; Rosemberg Pinto (PT), com 101.945; e Diego Coronel (PSD), com 100.274.
A deputada Fabíola Mansur (PSB) admite: ‘Não há como não se preocupar com o time que cada partido vai botar em campo’.
Pedro Tavares (DEM) carimba: ‘É questão de sobrevivência’.
Seja como for, é uma aposta. E daí em diante, tem também a sorte.
*Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.