A falta constante de água em Feira de Santana tem gerado um volume assombroso de reclamações por parte da população. Diante desse cenário preocupante, o município está considerando todas as possibilidades para lidar com a situação.
Em uma reunião recente, representantes do Governo Municipal convidaram a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para discutir a crise hídrica, além disso foi aberto um procedimento administrativo que pode resultar em advertência, multa ou até mesmo intervenção na empresa.
O serviço de água e saneamento de Feira de Santana, representado pela Embasa, é um ativo de valor imenso, estimado em aproximadamente um bilhão e seiscentos milhões de reais. No entanto, o município questiona a eficiência da empresa mista de economia que deveria fornecer serviços de qualidade à população.
“Nós não podemos pretender que um ativo de tal valor fique nas mãos de uma empresa que não esteja oferecendo os resultados necessários em termos de investimento e retorno em bons serviços para a população”, afirmou Carlos Alberto Moura Pinho, presidente da Agência Reguladora. Segundo ele, caso a Embasa não apresente uma resposta rápida para a crise o município está disposto a adotar medidas mais drásticas. O prazo processual para uma resposta da empresa é de até 15 dias, e durante esse período multas, advertências e até mesmo intervenção poderão ser aplicadas.
“A intervenção, se necessária, seria um ato que visa buscar maior eficiência no serviço de abastecimento de água e saneamento. O município tem mantido diálogos frequentes com a direção da Embasa, buscando informações e soluções para a falta de água constante”, disse.
