Circo dos Horrores: Aos gritos, vereador Fernando Torres ameaça prefeito Colbert Martins de impeachment
Paulão reclama de demissão do filho de cargo que ocupava na Prefeitura de Feira de Santana
Publicada em 12/06/21 às 10:53h - 224 visualizações
Fonte: Jornal Grande Bahia
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(Foto: Reprodução)
A manhã desta quarta-feira (09/06/2021) na Câmara Municipal de Feira de Santana (CMFS) foi pródiga. O vereador Ronaldo Almeida Caribé (Ron, MDB) anunciou adesão ao grupo do ‘Circo dos Horrores’, revelou nepotismo com demissão do irmão e ‘rachadinha’ feita pelo, à época, vereador David Evangelista Leite Neto (PSD), aliado de Fernando Torres (PSD), presidente do Legislativo Municipal. Mas, o pior estava por vir.
Após a fala de Ron, foi dada a palavra a Josse Paulo Pereira Barbosa (Paulão do Caldeirão). Durante o discurso, o edil atacou ferozmente o prefeito Colbert Martins Filho (MDB) qualificando-o de covarde, vingador e que nada faz na gestão municipal. Mas, ao final, revelou o verdadeiro motivo do estupor, a demissão do filho de cargo comissionado que o mesmo detinha na Prefeitura de Feira de Santana.
Durante a fala de Paulão, o despreparado vereador Fernando Torres pediu a palavra pela ordem e, na sequência, repetiu o festival de gritos que é peculiar da pouca educação que detém, concluindo o grotesco espetáculo com ameaça de impeachment do prefeito Colbert Martins, que é médico e professor de uma das mais prestigiadas universidades da Bahia.
Paulão e Fernando Torres são vereadores inexpressivos que tiveram baixa votação nas eleições de 2020. Aliado a isso, ambos detêm educação formal de estudante de ensino médio, ou seja, existe um baixo nível de cognição intelectual para compreensão do mundo, o que explica, em parte, o comportamento e linguajar desqualificado e reprovável que apresentam.
No contexto, as falas dos boquirrotos parlamentares revelam um quadro de nomeações de parentes de vereadores que ocorria no Poder Executivo Municipal e o prefeito Colbert Martins, em respeito a Sumula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), está afastando os servidores que representam nepotismo cruzado na relação com os legisladores municipais. Mas essa atitude está lhe custando ataques dos desqualificados e pouco instruídos edis.
Ademais, é perceptível a tentativa de tutelar o Poder Executivo Municipal à espúrios interesses econômicos e a fala do impeachment revela o desejo dos vereadores em tomar o Poder Executivo para si, através de um golpe parlamentar, dissimulado na forma de impeachment.
Em síntese, não será surpresa se o Ministério Público da Bahia (MPBA) promover uma ação por extorsão.
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