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Feira de Santana

Repentista Caboquinho um dos maiores nomes da viola do Nordeste morre em Feira de Santana

Caboquinho e pai Dadinho produziram festivais de violeiros que divulgavam o nome de Feira de Santana para todo o Nordeste.

Publicada em 20/05/20 às 17:42h - 196 visualizações

Ney Silva/Acorda Cidade


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Repentista Caboquinho um dos maiores nomes da viola do Nordeste morre em Feira de Santana
Caboquinho e pai Dadinho produziram festivais de violeiros que divulgavam o nome de Feira de Santana para todo o Nordeste.  (Foto: Acorda Cidade)

Um dos violeiros mais queridos e conhecidos da região Nordeste, o poeta, advogado e repentista José Crispim Ramos, mais conhecido como Caboquinho, faleceu aos 74 anos, no final da tarde desta terça feira (19), em um hospital particular de Feira de Santana.  O também violeiro João Crispim Ramos, irmão de Caboquinho, informou que ele estava internado há algumas semanas com problemas de saúde e morreu por insuficiência respiratória.


Caboquinho e pai Dadinho fizeram programas na Rádio Sociedade nos anos 70 e 80 e criaram e produziram os festivais de violeiros que divulgavam o nome de Feira de Santana para todo o Nordeste. Os festivais eram realizados sempre no mês de agosto com grande presença de público.

O Sindicato dos Radialistas de Feira de Santana lamenta a morte do Radialista Caboquinho.

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho também lamentou a perda. "Seguramente o maior repentista da Bahia, para nosso orgulho radicado em Feira de Santana desde a juventude e durante décadas elevando as artes da nossa cidade com o seu talento", disse o prefeito. O violeiro era natural da cidade de Serrinha.

Em nota, o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Edson Borges, disse que o violeiro deixa uma "grande lacuna no mundo cultural do Estado". Ele se solidariza com familiares e colegas de Caboquinho, um dos fundadores e por muito tempo presidente da Associação dos Violeiros, Trovadores e Repentistas da Bahia.

Em razão da pandemia de coronavírus, não haverá velório. O enterro terá presença restrita de pessoas, máximo de 10. Centenas de cidadãos feirenses, especialmente do meio cultural, vão lamentar não poder prestar uma última homenagem a este que foi um dos grandes violeiros brasileiros.

Acorda Cidade com informações da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)



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