A Petrobras encerrou o segundo trimestre de 2024 (2T24) com uma produção média de 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), aumento de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior (2T23). O incremento foi propiciado pela evolução na produção (ramp-up) dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em produção de 12 novos poços de projetos complementares, sendo oito na Bacia de Campos e quatro na Bacia de Santos.
Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, a produção foi 2,8% inferior, devido ao maior volume de perdas por paradas para manutenções, dentro do previsto, e ao declínio natural de campos maduros. As vendas de derivados de petróleo no mercado interno tiveram aumento de 3,2% no trimestre, com destaque para a comercialização de diesel e de GLP, reflexo da maior atividade econômica e de temperaturas médias mais baixas. As vendas de diesel S-10 nesse trimestre representaram 64% das vendas totais de óleo diesel pela Petrobras, estabelecendo um novo recorde trimestral.
A partir deste trimestre, o relatório de produção e vendas passa a informar também os dados de emissões atmosféricas da Petrobras. No primeiro semestre de 2024, as emissões operacionais de gases de efeito estufa oriundas das atividades de óleo e gás da companhia foram de 21,4 milhões de toneladas. A participação de petróleo do pré-sal nas cargas das refinarias alcançou índice trimestral recorde, de 69%, favorecendo a produção de derivados de maior valor agregado e a diminuição de emissões.
A produção total de derivados teve leve redução, de 0,5% na comparação com o trimestre anterior. Ao mesmo tempo, houve incremento da produção de gasolina e diesel, produtos de maior valor agregado. No 2T24, a produção de QAV, gasolina e diesel representou 69% do total refinado.
Novas plataformas entram em operação ainda em 2024
Um marco relevante nesse último trimestre foi a chegada do FPSO Marechal Duque de Caxias ao Brasil e a conclusão da sua ancoragem no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma, que será o terceiro sistema definitivo de produção do campo, está prevista para entrar em operação no segundo semestre deste ano.
Já o FPSO Maria Quitéria teve sua entrada em produção adiantada para o último trimestre de 2024. A plataforma saiu do estaleiro da China em maio e está em navegação para o Brasil. A unidade irá operar no campo de Jubarte, localizado no pré-sal da Bacia de Campos, no litoral do Espírito Santo, e possui tecnologias para descarbonização, como o ciclo combinado na geração de energia e Flare Gas Recovery Unit - FGRU (flare fechado).