(Foto: O ex-chefe de Polícia Civil do Rio, delegado Rivaldo Barbosa (E), chega preso à sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, neste domingo (24) — Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo )
O relatório da Polícia Federal (PF) sobre as investigações do caso Marielle cita um documento que afirmava que o delegado Rivaldo Barbosa, preso no domingo (24) pela morte da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, interferia no andamento e na elucidação de casos envolvendo bicheiros. O relatório aponta que pagamentos para obstruir investigações poderiam chegar a R$ 300 mil por caso, além de um valor mensal que era pago ao grupo.
O documento que falava sobre Rivaldo e foi citado pela PF foi produzido durante a intervenção na segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, em 2018, e que foi encaminhado aos generais Walter Braga Netto, então interventor, e Richard Fernandez Nunes, o secretário de Segurança.
Segundo as investigações, a intenção da obstrução destes casos era proteger os contraventores e seus crimes. O material está dentro do relatório da Polícia Federal que embasou a prisão de Rivaldo e dos irmãos Brazão.
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