Sem saber o que fazer com os dependentes de drogas, muitas famílias recorrem a internações em comunidades terapêuticas. Elas, em teoria, deveriam funcionar como casas de apoio, mas muitas não têm licença para funcionar nem estrutura de acolhimento.
Uma investigação jornalística de sete meses revela que vários desses lugares na Grande São Paulo são semelhantes aos antigos manicômios — e que outros são ainda piores. Há agressões, tortura e até uma denúncia de assassinato.
Em uma das unidades da Comunidade Terapêutica Kairós, por exemplo, imagens mostram um homem sendo agredido por sete pessoas. Em outra unidade, este ano, dois internos morreram (
assista na reportagem).