As cidades brasileiras estão atrasadas na busca daquilo que os especialistas chamam de resiliência climática - a capacidade de resistir aos eventos climáticos extremos e de se recuperar com agilidade.
Ondas de calor e secas extremas cabem no mesmo país que tem sofrido com alagamentos, ventanias e cidades apagadas por dias. As consequências do aquecimento global nos revelam uma vida de extremos, como explica uma das maiores autoridades em climatologia no país.
A culpa não é da natureza. Episódios como os que acontecem hoje em São Paulo demonstram a falta de preparo das cidades, que precisam buscar a chamada resiliência climática para resistir às emergências e se recuperar em menos tempo.
Estudiosos do clima explicam que falta um plano mais rápido e eficiente de resposta aos eventos climáticos extremos. Dizem que o esforço para mudar o cenário passa por diminuir as emissões de carbono, com investimentos em energia renovável, aumentar a quantidade de árvores para baixar a temperatura e reduzir as inundações, e conseguir mudar o lugar de moradia das pessoas que vivem em áreas de risco.
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