O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva do cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, pela morte de seu marido, o belga Walter Henri Maximillen Biot. O agora réu deixou o Brasil e foi para a Alemanha neste domingo, 28, após decisão da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, considerando uma demora na denúncia do Ministério Público contra Hahn.
Por outro lado, o juiz Gustavo Kalil ordenou que o nome do cônsul seja incluído no banco internacional de procurados e foragidos da Interpol. A Justiça também negou o pedido de sigilo da defesa de Uwe Herbert Hahn e determinou a quebra de sigilo de dados dos aparelhos celulares apreendidos pela polícia durante a investigação, segundo informações do site O Globo.
Nesta segunda-feira, 29, a promotora Bianca Chagas de Macêdo Gonçalves ofereceu denúncia contra o alemão por homicídio triplamente qualificado — por motivo torpe, com uso de meio cruel e sem dar chance de defesa à vítima.
A delegada assistente da 14ª DP, no Leblon, Camila Lourenço, criticou a decisão que permitiu a saída de Hahn do país.
De acordo com ela, a versão do alemão, de que o marido havia tropeçado e caído, não era compatível com as marcas encontradas no corpo do belga durante a necrópsia, informou o site.