O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) iniciou uma nova investigação para apurar mais denúncias de abusos sexuais envolvendo o terapeuta e "guru da meditação" Tadashi Kadomoto e também integrantes da equipe dele, que teriam conhecimento dos casos, mas teriam se omitido.
A apuração da Promotoria começou depois que mais quatro ex-pacientes e ex-alunas prestaram depoimentos formais, relatando que foram vitimas de abusos durante treinamentos do Instituto Tadashi Kadomoto e sessões de terapia individuais, as informações são do portal G1.
Funcionários do Instituto Tadashi Kadomoto apelidavam de "ataque ninja” a forma como ele agia para escolher as próximas mulheres a serem assediadas. “No meu curso de Expansão (de Consciência), muitas vezes a minha terapeuta, quando eu passava, ela me abraçava. e ela falava: 'cuidado com o ataque ninja... cuidado com o ataque ninja.. vc tem o perfil das vitimas…’”, relatou à GloboNews uma das mulheres.
No primeiro processo, que já tramita na Justiça de São Paulo, o terapeuta é réu por estupro de vulnerável e lesão corporal grave causado a uma ex-treinanda. Em duas investigações, até o momento, sete mulheres já formalizaram depoimentos contra Kadomoto. Ele nega ter cometido os crimes.
Suas lives em redes sociais costumam atrair milhares de seguidores com mensagens de autoconhecimento. Ele também atua há quase 30 anos fazendo terapia transpessoal, que usa hipnose, meditação, regressão e relaxamento. (A Tarde)