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Bahia

Entre 2021 e 2022, proporção de mulheres em cargos gerenciais cresce na Bahia

Publicada em 09/03/24 às 04:43h - 180 visualizações

IBGE


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Entre 2021 e 2022, proporção de mulheres em cargos gerenciais cresce na Bahia
 (Foto: IBGE)

Em 2022, na Bahia, a presença feminina em esferas de poder e instâncias decisórias se mantinha, via de regra, muito aquém da importância demográfica das mulheres, que representavam pouco mais da metade (51,5%) da população do estado. Houve, porém, alguns avanços. O principal deles se deu na proporção de mulheres em cargos gerenciais (tanto no setor público quanto no privado).

Em 2022, 4 em cada 10 pessoas ocupando cargos gerenciais, na Bahia, eram mulheres: 40,6% de 83 mil, ou cerca de 34 mil. Tanto o número absoluto quanto a participação delas nesse grupo cresceram frente a 2021, quando 33,3% das pessoas em cargos gerenciais eram mulheres, ou cerca de 14 mil (de um total de 44 mil), segundo dados da 3ª edição das Estatísticas de Gênero - Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil. O estudo foi lançado nesta sexta-feira, 8 de março de 2024, Dia Internacional da Mulher, pelo IBGE.

Assim, em 2022, a Bahia passou a ter uma participação feminina em cargos gerenciais um pouco maior do que a do Brasil, onde 39,3% dessas posições eram ocupadas por mulheres. A Bahia também subiu de décimo oitavo para sétimo maior percentual de dirigentes mulheres, entre os estados, num ranking liderado por Acre (58,6% dos cargos gerenciais eram de mulheres), Amapá (51,5%) e São Paulo (44,8%).

Mesmo ganhando espaço, as mulheres em cargo gerenciais, na Bahia, ganhavam em média 24% menos do que os homens nessas mesmas posições: R$ 4.378 era o rendimento médio mensal delas, frente a R$ 5.762 deles. Essa diferença aumentou no estado, frente a 2021, quando era de 16,4% a menos para as mulheres (R$ 5.336 frente a R$ 6.382 dos homens, em valores correntes daquele ano).

No Brasil como um todo, as mulheres em cargos gerenciais tinham rendimento mensal médio 21,2% menor do que os homens (R$ 6.600 contra R$ 8.378). A Bahia tinha a décima maior diferença, em termos percentuais, num ranking liderado por Goiás (rendimento médio das mulheres gerentes era -55,9% do que o dos homens), Espírito Santo (-55,4%) e Maranhão (-41,7%).




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