Por Leidiane Brandão
Tal medida representa o 5 reves do clube baiano e manutenção da Tutela antecipada favorável ao ex Comodoro Marcelo Sacramento, que nos termos da decisão tem sido vítima de perseguição política pelos gestores do Clube.
Depois de uma decisão que deferiu uma tutela antecipada concedida pelo Juiz da 6 vara Cível da cidade de Salvador, confirmada por acórdão pelo Tribunal de Justiça da Bahia proferido pela unanimidade dos Desembargadores da turma, a direção do Clube, inconformada com as derrotas, recorreu para Brasília, impetrando recurso no STJ, tendo sido mais uma vez derrotada. Pela quinta vez e agora no Superior Tribunal de Justiça, restando garantidos todos os direitos aviltados do ex Comodoro Marcelo Sacramento que continua sendo perseguido politicamente, sem que os atuais gestores saibam medir as graves consequências que estão recaindo e que ainda recairão sobre o Clube.
Além destes processos cíveis por perseguição, o atual grupo de gestão do Clube responde hoje por mais de 90 processos trabalhistas ajuizados nos últimos quatro anos, quase todos com acusações de assédio moral, este passivo já deve passar dos dez milhões de reais, afirmou um Conselheiro que preferiu não ser identificado. O Conselheiro afirmou ainda que o associado do Yacht Clube da Bahia deve buscar o balanço patrimonial que tem que estar no site do Clube e que é público, constatar a situação e buscar uma solução para este descalabro jurídico que gera um passivo desmedido.
Entenda o caso: Esta guerra política começou quando sem nenhum motivo este grupo reprovou as contas do último ano 2018/2019, do ex comodoro que absolutamente nada tinham de errado para ser reprovadas, as contas estavam recomendadas à aprovação pelo Conselho Fiscal, pela auditoria, contabilidade e Câmara de Finanças.
O ex Comodoro se viu obrigado a recorrer à justiça na defesa da regularidade absoluta das suas contas e à partir daí, em represália, este grupo começou a mover processos administrativos contra ele, para cada processo administrativo absurdo o ex comodoro impetrou ações judiciais, inclusive uma notícia crime no Ministério Público da Bahia. São 6 ações cíveis que se encontram reunidas agora no mesmo juízo. Todas estas atitudes praticadas por este grupo contra o ex Comodoro foram qualificados como atos de perseguição política, articulados por “conselheiros suspeitos” e estão descritos na decisão judicial que esta garantida pelo Tribunal de Justiça da Bahia e agora pelo Superior Tribunal de Justiça em Brasília, garantindo assim todos os direitos do Ex Comodoro, aviltados por este grupo.
O advogado responsável pela defesa do ex Comodoro, Dr. André Freire, destaca que “a cada infringência deste grupo aos direitos do seu cliente novas ações poderão ser ajuizadas inclusive contra as pessoas físicas que tem praticado atos de perseguição”.