Em nota enviada ao BNews, o grupo confirmou que os serviços, de fato, estão sendo afetados, mas que a situação não está restrita apenas a Bahia Wifi, afetando também a outros grupos que oferecem o serviço.
"O processo de reparo depende de uma liberação da marinha para entrada de navio estrangeiro em águas brasileiras e também ambiental, esse processo não será menor que uma semana ou mais dias. Até esse problema ser corrigido, que é algo que infelizmente não depende da Bahia wi-fi, a conexão vai continuar instável por alguns dias", explicou a empresa.
Conserto
Na última terça-feira (14), a Telxius, empresa responsável pelo cabo submarino danificado, informou vai trazer um navio de manutenção ao Brasil para reparar o componente ou até mesmo substituí-lo. A empresa ainda não sabe o que houve com o cabo e só terá total dimensão do dano quando retirá-lo das profundezas do oceano.
De acordo com Rafael Sgrott, presidente da Telxius, o dano pode ter sido ocasionado por desgaste, uma vez que o cabo submarino tem 23 anos, mas a vida útil do componente é mais longa.
Ainda segundo o executivo, a falha em questão foi no cabo SAM-1. O componente liga Fortaleza a Santos/SP, passando por Rio de Janeiro e Salvador. O dano, de acordo com o portal TeleSíntese, ocorreu em uma branch unit (derivação) localizada a 30 km da costa da capital baiana. O cabo reside a uma profundidade de 1.5 mil metros a 2 mil metros do fundo do mar.
O reparo será feito por um navio de manutenção do consórcio APMA. Antes de chegar ao Brasil, a embarcação, que presta serviço nas águas dos oceanos Atlântico e Pacífico, deve repor os estoques de peças. A expectativa é de que o conserto, ou a eventual substituição do componente, seja feito em até 30 dias.