A vítima foi dada como desaparecida pelos familiares ainda no domingo, horas após sua morte. Eles já desconfiavam que o agressor pudesse ter feito algo contra ela porque encontraram manchas de sangue na residência do casal. O histórico de violência doméstica reforçou ainda mais a suspeita.
A Polícia Civil diz que os instrumentos utilizados para matar a vítima e cavar o buraco para ocultá-la foram apreendidos e encaminhados ao Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Feminicídios
Na segunda-feira, em Curaçá, no norte do estado, Maria Neta Barbosa da Silva, 57 anos, morreu após ter sido agredida pelo marido na residência da família, na zona rural do município. O homem teria batido a cabeça da companheira contra a parede e uma mesa.
O marido, que não tinha passagem pela polícia, foi preso em flagrante e levado até a Delegacia Territorial de Curaçá, onde foi autuado por feminicídio. Um laudo médico revelou que a mulher sofreu um traumatismo craniano.
Em Juazeiro, também na região norte, Gleiciane Cristina de Souza, de 42 anos, foi morta pelo marido a golpes de faca na madrugada de domingo (1º). O agressor fugiu do local do crime assim que avistou a chegada de uma viatura policial. A polícia foi acionada por vizinhos que foram ameaçados pelo suspeito logo após o feminicídio.