O Ministério Público propôs a suspensão condicional do processo contra Deodato Peixinho, ex-diretor de Áreas Verdes, Parques e Jardins da Prefeitura de Feira de Santana. Ele é acusado de assédio sexual contra uma mulher, dentro da Secretaria de Serviços Públicos.
A proposta oferecida pelo MP é de suspender a ação por um prazo de 2 anos, sob a condição do pagamento de um salário mínimo a uma entidade cadastrada na Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização, podendo o valor ser parcelado em até três vezes; ou a prestação de serviços à comunidade durante seis meses, por 8 horas semanais, em instituição a ser indicada pela mesma secretaria.
As condições propostas pela promotora Samira Jorge deveriam ser apresentadas a Deodato Peixinho no último dia 1º de fevereiro, mas em razão da pandemia, a audiência na 3ª Vara Crime foi suspensa. A decisão de suspender a audiência foi da juíza Sebastiana Costa Bonfim e Silva.
O site Olá Bahia teve acesso à decisão da juíza da 3ª Vara Crime, Sebastiana Bomfim. Além de suspender a audiência, ela também determinou que uma nova data somente seja marcada após superada a pandemia da Covid-19.
Deodato Peixinho foi denunciado pelo Ministério Público por assédio sexual, após conclusão de inquérito policial da Polícia Civil. Segundo a denúncia do MP, ele foi acusado por uma mulher, em outubro de 2019, de assédio dentro de Secretaria de Serviços Públicos.
Ele foi demitido do cargo de Diretor de Áreas Verdes, além de denunciado pelo crime. O site não conseguiu contato com Deodato Peixinho, para que ele comentasse a proposta do Ministério Público. Caso aceite, o juiz poderá suspender o processo até que as condições sejam cumpridas por Deodato. (Olá Bahia)