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Candidato à vereador em Feira de Santana é destaque em reportagem da Revista Veja; Político mantém R$ 3 milhões em espécie

Reportagem de Juliana Castro, Daniel Haidar e João Pedroso de Campos, publicada nesta sexta-feira (23/10/2020) na Revista Veja Online, revela políticos que mantém milhões de reais em espécie, não depositados em instituições bancárias

Publicada em 26/10/20 às 11:11h - 628 visualizações

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Link da Notícia:

Candidato à vereador em Feira de Santana é destaque em reportagem da Revista Veja; Político mantém R$ 3 milhões em espécie
 (Foto: Reprodução)
Candidato à vereador em Feira de Santana, Fernando Torres é destaque em reportagem da Revista Veja; Político mantém R$ 3 milhões em espécie

Com o título ‘Os candidatos que guardam mais de R$ 1 milhão em dinheiro vivo em casa’, a reportagem relata que a eleição de 2020 é mais um exemplo de como a política do dinheiro vivo está mais intensa do que nunca. Levantamento realizado pela Revista VEJA, com base nas declarações de bens, identificou 42 postulantes à prefeito, vice ou vereador que declararam mais de R$ 1 milhão em espécie. Cerca de 3 000 candidatos, na eleição como um todo, disseram ter, ao menos, R$ 100 mil em mãos.

Dentre os políticos que foram destacados na reportagem está Fernando Torres, ex-deputado federal e atual candidato à vereador pelo PSD de Feira de Santana.

“Não ia fazer algo errado e colocar na declaração. Se está lá, é porque é 100% correto”, afirma o empresário Fernando Dantas Torres, que declarou ter cerca de R$ 3 milhões em espécie, cuja fortuna seria oriunda da venda de um imóvel.

A reportagem informa que o dinheiro não cabe dentro da calça e o comportamento curioso (e para lá de suspeito) segue na contramão dos hábitos da população, de guardar os recursos financeiros em instituições bancárias que assegurem rendimento.

Na teoria, o fato de os candidatos declararem os valores parece ser uma confissão absoluta de lisura. A inclusão de bens na declaração, no entanto, não chega a ser uma garantia de lisura porque, na prática, a relação apresentada não é alvo de nenhum procedimento de investigação por parte da Justiça Eleitoral. Além disso, os candidatos podem alterar, a qualquer momento, a informação que prestaram.

Isso, porém, deveria ser levado mais a sério porque a prática é uma forma clássica de realizar negócios longe de órgãos de fiscalização, como o Coaf, sonegar impostos, ocultar pagamentos ou viabilizar o tradicionalíssimo caixa dois.

“Não é ilegal, mas dinheiro em espécie é um instrumento que pode ser usado para financiamento ilegal de campanha, especialmente após o veto à doação por empresas. O que conta saber é o seguinte: esse dinheiro declarado em espécie tem origem?”, afirma Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal.

O economista Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do Banco Central e do BNDES, reforça a impressão de suspeita: “As pessoas não querem mostrar que têm dinheiro, então fazem tudo via moeda, para que não se saiba quem são e quanto gastam”.

Casos pregressos 

O Brasil tem uma crônica longa e variada de escândalos relacionados ao tema. Em abril de 2017, o ex-­deputado Rodrigo Rocha Loures (MDB), assessor do presidente Michel Temer, foi visto correndo com uma mala com R$ 500 mil reais entregues pela JBS.

Recordista no gênero, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) acabou preso por causa de R$ 51 milhões desvelados na Operação Tesouro Perdido, deflagrada pela Polícia Federal, em 05 de setembro de 2017. O recurso financeiro estava acondiçoando em caixas e malas em um apartamento em Salvador.

Na investigação do caso das rachadinhas no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) identificou R$ 2,7 milhões em transações em espécie.

Segundo os promotores, parte do recurso financeiros foi usada para comprar imóveis e pagar despesas pessoais do hoje senador, filho do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro.

Recentemente, o próprio presidente fez uma doação de R$ 10 mil em espécie ao seu filho Carlos Bolsonaro para a campanha a vereador do Rio de janeiro e foi obrigado a refazê-la, por meios eletrônicos, ao ser alertado de que havia extrapolado o limite legal, de R$ 1.064.

Na brasileiríssima política do dinheiro vivo, como se vê, o exemplo atualmente vem de cima, conclui a reportagem. (Revista Veja)

Declaração de bens de Fernando Torres à Justiça Eleitoral para as Eleições 2020



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2 comentários


Fátima Fernandes

27/10/2020 - 10:11:00

Ter uma vida pública idônia ficha limpa voto de vereador chegando Dep.Estadual.Dep Federa.Tenho oportunidade de ser secretário de Estado.Ficha limpa.Parabéns.Meu vereador.Tô com 55.555 para Vitória vamos trabalhar até dia que TER.Assim determinou para nossa Vitória com fé Deus DIA.(15/11/20 até 17:00 hs).


Temistocles - Peteca

26/10/2020 - 19:30:47

Quanto ao candidato a vereador Fernando Dantas Torres, não resta dúvida quanto a quantia declarada ser de origem legal, pois se trata de um cidadão de bem e com bastante lisura no meio empresarial, tendo como financiar sem problema algum a sua campanha para vereador na cidade de Feira de Santana com recursos próprios.


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